Conversação

Por que conversação parece tão difícil?

Falar outro idioma é uma prova de fogo. Você pode assistir a muitas séries sem legendas e ler textos longos ou mesmo artigos acadêmicos com facilidade. Você também pode escrever e-mails e outros textos curtos em Inglês sem muito esforço. No entanto, quando se trata de falar, especialmente com falantes de outras línguas e nativos de países de língua inglesa, o verdadeiro desafio surge. É muito comum que estudantes avançados (B2/C1) tenham dificuldades com a habilidade de fala. Além disso, contextos diferentes que exigem mais habilidades de conversação (por exemplo, um debate em sala de aula, uma conversa no elevador ou um telefonema de negócios) podem ser ainda mais difíceis.

Participar de uma conversa em Inglês é o principal desafio para a maioria dos estudantes.
O motivo?

Falar é uma competência produtiva, assim como escrever.
Requer timing, improvisação e raciocínio rápido.
Quando você fala, linguagem corporal, pronúncia,
entonação e conhecimento da língua ocorrem juntos.
Falar diz respeito sobretudo ao que você vem
adquirindo em termos de vocabulário e estrutura.

Os desafios

Relatório do British Council (2014)


5.1%

dos brasileiros com 16 anos ou mais afirmaram ter algum conhecimento de Inglês.

47%

classificaram-se como
básico

32%

classificaram-se como intermediário

16%

classificaram-se como avançado/fluente

Fonte: Learning English in Brazil, relatório para o British Council feito pelo Instituto Data Popular, 2014.

O ponto principal é que poucas pessoas falam Inglês no Brasil. Uma desvantagem adicional é que a maioria das pessoas não tem situações diárias e naturais para praticar o idioma. Pela minha experiência como usuário da língua (há mais de 20 anos) e professor, a maioria dos alunos interage apenas em Inglês por cerca de 2 horas semanais. Normalmente, isso ocorreria no horário de aula comigo. A maioria das interações geralmente ocorre com pessoas familiares e, portanto, poucos desafios surgem. Vejo o esforço para falar Inglês no Brasil, e em outros lugares onde o idioma não é amplamente falado, como uma batalha montanha acima ou como nadar contra a maré. Escrevi sobre isso recentemente em um texto para meu blog aqui no site.

O que você pode fazer?

Por conta própria

Transforme em rotina

Você precisa incluir o Inglês à força em sua rotina. Troque as configurações de seus dispositivos e redes sociais para Inglês. Ouça algum podcast e assista a pelo menos uma notícia todos os dias. Isso não é sobre a fala em si, mas a exposição ao Inglês estimulará sua disposição para então falar. A chave é a regularidade.

WhatsApp como aliado

Se você tiver um amigo ou seu professor concordar, envie mensagens de áudio pelo aplicativo. Essa é uma boa maneira de testar suas habilidades de fala e conversação em diferentes situações, tais como contar alguma novidade, falar sobre seu dia, pedir conselhos ou relatar algo. Como mencionei acima, tornar a língua parte da sua rotina é fundamental.

Fale sozinho

De verdade. Você pode achar que é bobagem, mas não é. Quando você fala consigo mesmo em Inglês (mesmo só mexendo os lábios), começa a perceber o que sabe e o que não sabe dizer. Mais importante, você aprende quais estruturas certas (e erradas) no idioma estão lhe ocorrendo enquanto você pensa.

Faça um amigo gringo

Tente ter um amigo que só fale Inglês. Isso é chamado de amigo por correspondência (pen pal), mas você pode fazer amigos reais hoje em dia com a facilidade da comunicação on-line. Conversar com alguém cuja língua materna é o Inglês ajudará em todas as suas habilidades, mas tente se concentrar na fala para melhorar essa competência em particular.

Aulas

Aulas de conversação podem acontecer de diferentes maneiras. As aulas particulares individuais são adequadas para quem deseja feedback mais constante ou é um pouco mais tímido(a). Por outro lado, grupos podem ser bem úteis para falantes do mesmo nível, pois oferecem uma oportunidade para interações reais e de forma conversacional. Seja qual for o caso, minhas aulas de Conversação estão estruturadas em torno dos seguintes elementos: pelo menos uma hora de aula por semana; exposição a vocabulário focado no tema da aula e ampliação de linguagem funcional para situações de conversação (por exemplo, concordar, discordar, refletir); revisão de tópicos gramaticais pontuais relevantes para o tema ou contexto (por exemplo, orações condicionais para um tópico especulativo); e uso de uma plataforma online para integrar informações audiovisuais e tornar a comunicação mais vívida.

1-2 horas de aula

Aulas online e interativas

Vocabulário e gramática pontuais

Uma aula de conversação

Este é um exemplo de uma aula de conversação avançada (níveis B2/C1) sobre arte. Também existe uma versão ampliada (não disponível aqui) com seções de audição e pronúncia com foco em sons que se conectam na fala fluida (linking sounds). O exemplo não foi traduzido.

Disclaimer: se você é professor e quiser utilizar esta aula, peço que atribua o crédito a este site (luizcoletto.com/elt). Você é livre para modificar a lição como achar mais adequado para seus propósitos. Não revenda ou atribua licença diferente a este conteúdo ou derivações que você venha a criar. Licença: CC BY-NC-SA 4.0.

Depoimentos de alunas e alunos

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